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O conceito de casa inteligente costuma, de forma errada, ser associada a mansões cheias de equipamentos robustos e caros. Porém, há um bom tempo, essa imagem tem pouco ou nada a ver com a realidade. Isso porque, para uma casa ser considerada inteligente, ela precisa apenas ter mecanismos e dispositivos tecnológicos que realizem tarefas, obedeçam comandos e aliem comodidade, segurança e sustentabilidade. Em outras palavras, é possível adaptar recursos em casas, apartamentos e outros espaços, de modo a facilitar o dia a dia.
Fechaduras digitais, lâmpadas inteligentes, câmeras wi-fi e assistentes virtuais são algumas das soluções inovadoras para quem busca uma casa inteligente.
Segundo a Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (AURESIDE) o uso de dispositivos de automação deverá crescer até 20% em pouco mais de dois anos.
E se você não quer ficar fora desse avanço tecnológico, confira no nosso artigo de hoje sobre os principais dispositivos e como utilizá-los. Boa leitura!
Casa inteligente e o conceito de Internet das coisas
O termo em inglês IoT (Internet of Things) significa, literalmente, Internet das Coisas e foi mencionado pela primeira vez em 1999. Ele está relacionado à conexão de objetos ligados à internet. Da mesma forma que um objeto é capaz de coletar e transmitir dados, essa conexão permite executar tarefas por comando de voz, de forma remota ou até mesmo automaticamente. No mercado já existem eletrodomésticos com estas funções, além de máquinas industriais e até mesmo itens do dia a dia, como aparelhos de som e TV.
Mas o que uma casa precisa ter para ser considerada inteligente?
A casa inteligente, também conhecida como smart home, é aquela que possui soluções tecnológicas e conectadas. Importante citar que a inteligência residencial está ligada à economia e sustentabilidade, uma vez que não adianta priorizar a praticidade se seus gastos forem maiores.
Aliás, esta é a tendência no mercado de eletrônicos: itens que oferecem cada vez mais, gastando menos. Há opções de portas, cortinas, luzes, câmeras, termostatos e até apagadores que podem ser automatizados e controlados à distância. Mas antes de falarmos sobre cada um deles, vamos acompanhar a história da casa inteligente para entender como foi possível chegar até esses itens.
Linha do tempo: inteligência residencial
Os primórdios de uma casa inteligente apareceu em 1990, quando se testou o funcionamento de uma torradeira através da web. Em 1998, com o surgimento do Google, os primeiros projetos residenciais são criados, mas ainda com foco no home theather, controle de iluminação e cortinas. Em 2000, a LG lançou o primeiro refrigerador inteligente, mas foi 4 anos depois, com a chegada da fibra óptica ao Brasil, que começou a se pensar em conectividade dentro de casa.
Todavia, o mercado realmente se profissionalizou após o lançamento, em 2015, dos smart speakers, que são os assistentes virtuais por comando de voz. Os mais famosos foram a Alexa, da Amazon, a Cortana da Microsoft e a Siri, da Apple.
Se em seus primórdios, elas serviam para informar a previsão do tempo, gerar rotas para carro ou responder perguntas básicas, em pouco tempo isso mudou.
Após a expansão da banda larga e a tecnologia 4G, as assistentes virtuais ganharam diversas funções. E é sobre elas que falaremos abaixo.
Principais equipamentos para smart home
Conforme explicamos, foi com o advento da Internet das coisas e maior velocidade das conexões wi-fi que as casas inteligentes começaram a ser possíveis. Confira a seguir as principais opções para quem pretende inovar e utilizar soluções tecnológicas em sua casa, empresa ou apartamento.
Assistentes virtuais
Segundo pesquisa da empresa de tecnologia Ilumeo, só em 2020, houve um crescimento de 48% na utilização dos smart speakers dentro dos lares brasileiros. Além da facilidade em auxiliar nas atividades domésticas, a interação virtual das dots (caixas com ou sem visor de vídeo com Alexa integrada) e do Google Nest têm encantado os brasileiros.
Isso porque elas podem tocar músicas, exibir vídeos, realizar pesquisas diversas, criar time ou colocar um evento na agenda, atualizar sobre o trânsito ou até mesmo indicar filmes ou séries.
Eletrodomésticos inteligentes
Cafeteiras, freezers, geladeiras, máquinas de lavar louças são alguns dos itens tradicionais de uma casa que ganham uma versão tecnológica. Dessa forma, eles deixam de precisar de ações manuais e tampouco da supervisão humana para o funcionamento.
Alguns são sincronizados com os assistentes virtuais e a maioria possui aplicativos para celular para realizar as principais funções.
Assim, é possível ter desde uma geladeira que te informa sobre a validade dos seus produtos até uma cafeteira que liga sozinha e passa o café, todos os dias, minutos antes de você se levantar.
Por último, temos os robôs aspiradores de pó, que são capazes de realizar o trabalho de faxina sem o acompanhamento de ninguém. Não é incrível?
Iluminação sob comando de voz ou app para uma casa inteligente
As lâmpadas inteligentes oferecem alternativas além do acender e apagar. Elas podem ser comandadas através de um aplicativo específico do fabricante, ou até mesmo fazer parte da mesma rede de um assistente virtual. Dessa forma, ela recebe ordens pela voz, podendo alterar cores, matizes e nuances, criar um ambiente romântico, por exemplo.
E o melhor: pode ser desligada à distância em situações de emergência ou caso você precise sair com pressa.
Sistema de segurança e controles de acesso
A segurança sempre foi um dos tópicos mais importantes quando se pensa em escolher onde morar. Contudo, ela deixou de ser preocupação apenas externa e passou a figurar em câmeras de monitoramento e sistemas de alarmes, seja de casa ou apartamentos em condomínios. A proposta é o acesso à distância das imagens em tempo real, que podem ser acompanhadas por um computador ou até mesmo pelo celular.
Por sua vez, o controle de acesso pode estar vinculado a um sistema de fechaduras digitais, tag ou biometria.Aliás, em alguns locais, até mesmo o porteiro pode ser virtual.
Assim é possível definir horários para a entrada de prestadores de serviço, além do monitoramento permanente de uma residência ou espaço comum.
Custa caro ter uma casa inteligente?
Ter uma casa inteligente pode ser um investimento de médio ou longo prazo, dependendo do que o morador deseja. O importante neste caso é ter em mente que adaptar uma casa com tecnologia pode ser realizado até mesmo em um imóvel alugado.
Isso porque a maioria dos dispositivos são simples de instalar e de levar consigo no caso de mudança.
Ou seja, não é necessário esperar a casa própria para considerar a hipótese de transformá-la em uma smart house.
Os dispositivos eletrônicos para uma casa inteligente possuem preços variáveis, e é possível encontrar as assistentes virtuais com valores a partir de 200 reais. Já as lâmpadas inteligentes, custam em média a partir de 60 reais e as câmeras de monitoramento existem de diversos valores. Por último, a média dos eletrodomésticos com funções de comando remoto costumam acrescer cerca de 25% no valor total do produto. Em outras palavras, pode ser uma opção interessante para quem quer ter uma casa inteligente.
Saiba mais: o perfil do consumidor no ano de 2021
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