Tempo de leitura: 9 minutos. Sonhando em adotar um pet? Saiba, você corre um sério perigo: se apaixonar! Animais de estimação iluminam o lar e trazem alegria por onde passam. No entanto, fique atento para que seu novo amigo não vire motivo de confronto entre vizinhos. É importante ter atenção a barulhos excessivos ou sujeiras deixadas na área comum de onde você mora.
O problema, que não é raro, pode virar pauta de assembleias de condomínio. E não é exagero dizer que a maioria dos lares no nosso país possuí um animalzinho querido pela família. Então, lembre-se: adotar um pet deve, antes de mais nada, ser algo planejado. Algumas atitudes podem e devem ser tomadas, e é sobre isso que vamos falar no post de hoje. Antes de adentrarmos em dicas para manter o seu novo pet sem causar transtornos onde você vive, vamos falar de outras responsabilidades.
Antes de ter seu pet lembre-se: ele viverá alguns anos.
Hoje em dia, o mais comum entre as residências brasileiras é ter um gato ou um cachorro. Lembre-se, antes de tomar a decisão de adotar um novo amigo, ou até mesmo comprar, é que ele viverá alguns (ou muitos) anos. Não é incomum encontrar situações de abandono de animais nas ruas, o que é muito triste e encurta a vida do animal. A dica que fica é, pergunte-se: “Estou pronto para ter essa responsabilidade? Serei carinhoso e darei atenção ao meu pet? Estou ciente que cuidarei dele por um bom tempo?”
O abandono de animais é considerado crime de maus–tratos no Brasil, pela Constituição Federal e pela Lei de Crimes Ambientais, Lei nº 9.605/98. Além de cruel e desumano, abandonar animais em logradouros públicos é crime.
Você se decidiu por um pet. Vamos à feira de adoção responsável?
Existem feiras de adoção de animais em Belo Horizonte aos montes, e algumas são inclusive divulgadas pelo site da prefeitura. Batemos na tecla da adoção nesta postagem porque, atualmente, a OMS estima que há pelo menos 30 milhões de animais em situação de abandono no Brasil.
A escolha pela adoção garante a retirada de um animalzinho das ruas. É importante entender que diminuir a população de cães e gatos no município é uma questão de utilidade, interesse e saúde pública. Isso em termos de responsabilidade ambiental, conscientização, resultados e humanidade, contribuindo, assim, para a formação de uma sociedade mais justa.
Agora vamos falar sobre aquelas regras para que seu pet possa ter um bom convívio no condomínio que você mora?
Quer ter um pet? Veja o que você precisa saber no seu condomínio
Antes de qualquer coisa, é preciso deixar algo bem claro aqui: um condomínio não pode, de forma alguma, impedir que um morador tenha um animal de estimação.
O Artigo 19 da Lei nº 4.591/64, que trata dos condomínios, deixa bem claro que o condômino pode ter, se quiser, um animal de estimação. A única exigência legal é que sejam respeitadas as normas de boa vizinhança.
Ou seja, você pode ter seu animal tranquilamente em seu apartamento. No entanto, regras com relação ao convívio são impostas pelo condomínio, e não ferem seu direito.
Então saiba que, independente de qualquer coisa, respeitar os vizinhos é fundamental. Portanto, procure conhecer quais são as regras sobre animais em seu condomínio.
Podem haver exigências quanto ao uso de elevadores, focinheiras, obrigatoriedade de coleira em áreas comuns.
Mas acima de qualquer determinação, é fundamental saber usar do bom senso. Essa é uma regra básica de qualquer lugar onde se deseja construir uma convivência pacífica e proveitosa, para todos os interessados.
Confira algumas dicas para facilitar o convívio do seu pet no seu condomínio
1 – Escolha raças mais adequadas para viver em apartamentos;
2 – É importante adestrar o cachorro a não latir ao toque da campainha ou interfone;
3 – As áreas comuns do condomínio não são banheiro de gatos e cães. Se um “acidente” acontecer, recolha os dejetos do bichinho imediatamente;
4 – Todo condomínio tem regras claras de transporte e permanência dos bichos de estimação. O ideal é carregar o animal no colo no elevador.
5 – Mantenha em dia a vacinação;
6 – Realize passeios diários, se possível mais de uma vez ao dia. Isso evita que o animal fique estressado;
7 – Caso precise ficar muito tempo fora, deixe o animal na casa de algum amigo ou parente;
8 – Nunca solte o animal nas áreas comuns;
9 – Procure sempre andar com coleira e guia;
10 – Mesmo para raças pequenas, é importante não deixar crianças brincarem com o animal. Assim, evita-se reações inesperadas e até acidentes.
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Texto: Guilherme Côrtes